domingo, 21 de dezembro de 2014

Um pedido de desculpas

Olá, leitores!

Como vai o final de ano de vocês?
Bem, como podem perceber pelo título do post, o meu estava bem corrido. Como tenho 17 anos e estava concluindo o 3º ano do ensino médio, minha vida estava bem corrida. Entretanto, como a correria de final de ano já passou e coisas como formatura e vestibulares já são passado(até parece que não me formei oficialmente ontem! Hahaha) estou de volta e agora poderei atualizar as coisas por aqui! Então, espero que vocês, poucos mas queridos leitores, continuem me acompanhando.

Um abraço e até breve,
Gabi.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Os escritores mais bem pagos de 2014

Todo ano a revista Forbes elabora uma lista dos escritores mais bem pagos do ano, levando em conta tanto a venda de suas obras como o arrecadamento através de direitos autorais para produções cinematográficas, durante o período de um ano. Segue abaixo a lista desse ano, levando em consideração o período de Junho de 2013 a Junho de 2014:

John Green
Com apenas 37 anos, essa é sua estréia na lista dos mais bem pagos. Autor de livros voltados para o público adolescente, Green se beneficiou com as vendas de seu livro mais famoso “A culpa é das estrelas” cuja adaptação chegou aos cinemas esse ano. No total, o autor americana arrecadou 9 milhões de dólares no período de Junho de 2013 até Junho de 2014.
Gillian Flynn
Outra estreante, Flynn, de apenas 41 anos, teve a oportunidade de ver seu best-seller “Garota Exemplar” destronar o invencível “Cinquenta Tons de Cinza” de E.L. James da lista de mais vendidos da Amazon em 2012. Sua obra prima, além de chegar a marca de mais de 1,2 milhões de cópias em 2013 só nos Estados Unidos, teve seus direitos autorais comprados e sua produção chegou há pouco tempo aos cinemas, o que contribuiu com os 9 milhões de dólares arrecadados por sua autora durante o período de um ano.

E.L. James
Aos 51 anos, a grande ganhadora do ano passado, com 95 milhões de dólares proporcionados por sua polêmica trilogia, “Cinquenta tons de cinza”, teve que se contentar com míseros 10 milhões de dólares esse ano, número que deve aumentar drasticamente com o lançamento da adaptação de seu best-seller no ano que vem.

Rick Riordan
O renomado autor da série “Percy Jackson e os Olimpianos”, com 50 anos, vendeu mais de 4,2 milhões de cópias de livros inspirados em mitologia só nos últimos doze meses, embolsando cerca de 10 milhões de dólares no total. Provavelmente, tal número deve aumentar consideravelmente no próximo ano levando em conta o fato de que as vendas de "Sangue do Olimpo", obra que encerra a série "Os heróis do Olimpo" com lançamento em Outubro, não foi contabilizada nesse ano.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Lauren Kate

Nome: Lauren Kate
Pseudônimos: não tem
Nascimento: 21 de Março de 1981
Nacionalidade: Estadunidense

Natural de Ohio, Lauren foi criada na cidade de Dallas, Texas, onde cursou todo o ensino fundamental e médio. Formada na Universidade de Atlanta, na Geórgia, possui também mestrado em ficção pela Universidade da Califórnia. Depois de desistir de seus sonho de ser bailarina aos 15 anos, Lauren apaixonou-se pela escrita e, desde então, decidiu ser escritora. Trabalhou em uma editora em Nova York, estudou teologia por conta própria por um longo tempo, escreveu sua primeira obra e lutou muito para publicá-la sendo rejeitada incontáveis vezes. Atualmente mora em Los Angeles com o marido e seus dois filhos.


Obras: 
ainda não lançadas no Brasil. 

Sagas:
• Fallen
• Teardrop 

Facebook: Lauren Kate
Site oficial: Lauren Kate Books
Instagran: @laurenkatebooks

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Meg Cabot

Nome: Meggin Patrícia Cabot
Pseudônimos: Jenny Carroll e Patrícia Cabot
Nascimento: 1 de Fevereiro de 1967
Nacionalidade: Estadunidense

Fã assumida de Jane Austen, Judy Blume e Barbara Cartland, Meg Cabot graduou-se em Artes na Universidade de Indiana e logo mudou-se para Nova York para trabalhar como ilustradora autônoma. No entanto, o trabalho como ilustradora não foi suficiente para suprir sua necessidade de realização profissional, o que a fez abandonar o ramo e arrumar um emprego como assistente administrativa em um alojamento de universitários na Universidade de Nova York, podendo assim dedicar mais tempo à sua verdadeira paixão, a escrita. Suas primeiras obras foram escritas sob o pseudônimo de Patrícia Cabot.
Casou-se com Benjamin D. Egnatz, poeta e escritor financeiro, durante uma viagem para a Itália no dia 1 de Abril de 1993 (dia da mentira no Brasil, mas conhecido mundialmente como o dia dos tolos) propositalmente, como uma brincadeira, já que Benjamin afirmava que somente os tolos se casavam. “Todo garoto tem” é vagamente inspirado nessa história. 
Atualmente Meg divide seu tempo entre Key West, na Flórida, e Nova York, com o marido e vários gatos de estimação. 

Obras: 
Em breve.

Twitter: @megcabot
Facebook: Meg Cabot
Site oficial: megcabot.com
Instagran: @officialmegcabot

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

15ª Festa do Livro da USP


Já está sentindo falta daquela animação característica da Bienal e está deprimido pois terá que esperar até ano que vem para senti-la novamente? Não tem porquê se sentir assim, programe-se e vá prestigiar a 15ª Festa do Livro da USP!
A Festa do Livro da USP será realizada nos dias 11, 12 e 13 de Dezembro na Cidade Universitária, Escola Politécnica, mais precisamente nos prédios de Engenharia Mecânica e Civil, afirmando oferecer descontos de, no mínimo, 50% nos livros!
O evento contará com a participação de inúmeras editoras como o Grupo Editorial Record (juntamente com seus numerosos selos, entre eles a Verus), Companhia das letras, Conrad, Cosac Naify, Editora 34, Aleph, Nova Alexandria, Globo Livros, Gutenberg, Grupo Editorial Pensamento (juntamente com seus vários selos, entre eles o Jangada) e muitas outras.
Fonte: EDUSP.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

O ritual diário de escritores famosos

Nunca sentiu vontade de saber como aquele livro que você está lendo atualmente foi escrito? Pois então, saibam que muitos autores possuem uma rotina pré-determinada, que já faz  parte de seus relógios biológicos.Confira agora alguns dos autores mais lido da atualidade e seus respectivos “rituais sagrados”:


Jane Austen
Autora de Orgulho e Preconceito e Razão e Sensibilidade.
Costumava acordar cedo, antes que a maioria das mulheres, e tocar piano incessantemente até as 9h, horário em que começava a preparar o café da manhã da família, sua única contribuição nos afazeres domésticos de sua casa. Então, sentava-se na sala de estar e escrevia, geralmente na companhia de sua mãe e sua irmã que costuravam tranquilamente. Se alguma visita aparecesse, ela poderia esconder seus papéis e juntar-se a costura. A principal refeição do dia, o jantar, era servida entre as 15h e 16h, logo depois havia bate-papos, jogos de cartas e chá. À noite, havia também leituras de novelas e romances, que era quando Jane lia seus trabalhos em andamento para sua família. 


Victor Hugo
Autor de Os miseráveis e O Corcunda de Notre Dame.
Escrevia toda manhã, sentado em uma escrivaninha de frente para um espelho.  Ele acordava de madrugada, despertado por um tiro diário de uma fortaleza próxima de sua casa, e recebia seu café fresquinho juntamente com uma carta de sua amante, Juliette Drouet. Depois de ler as palavras de “Juju” para seu “Amado Cristo”, Hugo engolia dois ovos crus e se isolava para escrever, parando somente às 11h.


Mark Twain
Autor de As viagens de Tom Sawyer e As aventuras de Huckleberry Finn.
Sua rotina era simples: costumava ir toda manhã para o seu estúdio logo após um saudável almoço e só retornar no horário do jantar, lá pelas 17h. Desde que pulasse o lanche e sua família se mantesse longe do estúdio onde escrevia – ela faria crescerem chifres se precisasse dele – ele normalmente escrevia ininterruptamente durante horas. Em um dia quente, chegou a escrever a um amigo: “Eu deixo o estúdio bem aberto, uso pedras como pesos para impedir que meus papéis voem e escrevo bem no meio de um furacão, vestido com o mesmo linho com que fizemos algumas camisas”.


Stephen King
Autor de Carrie, a estranha e O Iluminado.
King escreve todos os dias do ano, incluindo seu aniversário e feriados. Ele quase nunca se permite parar até chegar à meta de duas mil palavras por dia. Ele trabalha pela manhã, começando entre 8h e 8h30. Em alguns dias, para por volta das 11h30, mas geralmente atinge sua meta apenas por volta das 13h30. King, então, tem as tardes e noites livres para cochilos, cartas, leitura, família e assistir aos jogos do Red Sox na TV.


Franz Kafka
Autor de A Metamorfose e O Castelo.
Em 1908, Franz conseguiu um cargo no Instituto de Segurança de Acidentes do Trabalhador, em Praga, tendo a sorte de poder participador de um cobiçado sistema de turno único. Ele morava em um apartamento bem pequeno com sua família, onde só podia reunir concentração suficiente para escrever tarde da noite, quando todos já estivessem dormindo. Drama evidenciado na carta que Franz Kafka escreveu para Felice Bauer em 1912: “O tempo é curto, minha força é limitada, o escritório é um horror, o apartamento é barulhento e se um futuro agradável não é possível, então você deve tentar esquivar-se disso com manobras sutis”.  Na mesma carta, ele continua a descrever sua rotina: “... às 22h, mas muitas vezes não antes das 23h30min, sento-me para escrever e continuo chegando até, dependendo da minha força, disposição e sorte, as 1h, 2h ou 3h, sendo que uma vez fiquei até as 6h escrevendo”.


Liev Tolstói
Autor de Guerra e Paz e Anna Karenina.
“Eu devo escrever todos os dias sem falta, não tanto para o sucesso de meu trabalho, mas sim para não sair de minha rotina.” Essas são palavras do próprio Tolstói, escritas em um de seus raros registros em um diário durante meados de 1860, quando estava imerso em sua mais nova obra “Guerra e Paz”. De acordo com seu filho, Sergei, Liev trabalhava isolado – ninguém estava autorizado a entrar em seu estúdio e as portas para os quartos adjacentes estavam sempre trancadas a fim de garantir que não seria interrompido.


Charles Dickens
Autor de Grandes Esperanças e Oliver Twist.
Primeiramente, ele necessitava de silêncio absoluto, por isso, em uma de suas casas foi preciso colocar uma porta extra em seu estúdio para bloquear o barulho de fora. E seu estúdio tinha de ser precisamente arrumado, com sua escrivaninha de frente para uma janela e, em cima dela, seu material de escrita, canetas de pena de ganso e tinta azul, colocados ao lado de vários outros ornamentos como um pequeno vaso de flores, uma grande faca de papel, uma folha dourada com um coelho empoleirado em cima e suas estatuetas de bronze, que representavam um par de sapos duelando e um cavaleiro cercado de crianças.


George Orwell
Autor de 1984 e A revolução dos bichos.
O cargo na Booklover’s Corner, um sebo em Londres onde era assistente durante meio período, mostrou-se ser ideal para o bacharel de 31 anos. Acordando às 7h, George saia para abrir a loja às 8h45 e ficava lá por uma hora. Então, ele tinha tempo livre até às 14h, quando retornaria para o sebo e trabalharia até às 18h30. Isso lhe proporcionava mais ou menos quatro horas e meia para escrever na parte da manhã e no início da tarde que era, convencionalmente, o período em que mais ficava mentalmente alerta.


Haruki Murakami
Autor de 1Q84 e Minha querida Sputnik.
Quando está escrevendo um livro, Murakami acorda às 4h e trabalha de cinco a seis horas direto. No fim da tarde, ele nada ou corre (às vezes, os dois), caminha sem rumo, lê e ouve música, sendo que às 21h já é hora de dormir. “Eu mantenho essa rotina todo dia, sem variações”, ele disse à revista The Paris Review em 2004. “A repetição por si mesma se torna o mais importante, é uma forma de hipnotismo. Eu me hipnotizo para alcançar um estado mais profundo da mente.” A única desvantagem desse cronograma auto-imposto, Murakami admitiu em um ensaio em 2008, é que ele não dá espaço para uma vida social.


Simone de Beauvoir
Autora de Memórias de uma moça bem-comportada e Tudo dito e feito.
Embora seu trabalho sempre viesse em primeiro lugar, sua agenda também girava em torno de seu relacionamento com Jean-Paul Sartre, que durou desde 1929 até o ano de sua morte em 1980.  (A parceria intelectual deles era um assustador componente sexual; de acordo com um pacto proposto por Sartre no início do relacionamento, ambos poderiam ter amantes, mas eram obrigados a contar tudo um ao outro).
Geralmente, Beauvoir trabalhava por conta própria de manhã, então se juntava a Sartre para almoçar. À tarde, eles trabalhavam em silêncio no apartamento dele. No início da noite, eles iam a qualquer evento político ou social da agenda de Sartre, ou assistiam a um filme ou bebiam Scotch e ouviam rádio no apartamento de Beauvoir.

Traduzido e adaptado de: Shortlist.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Resenha - Um dia

Título: Um dia
Título Original: One Day
Autor: David Nicholls 
Páginas: 416 
Ano: 2011 
Editora: Intrínseca
Classificação: ★★★★
"Vinte anos. Duas pessoas. Um dia."
Sinopse: 
"Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro.
Os anos se passam e Dex e Em levam vidas isoladas - vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois.
 Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida. "


"Em oito anos, não se passou um dia sem que pensasse nele."

Emma Morley e Dexter Mayhew acabaram se conhecendo no dia 15 de Julho de 1988, na formatura da faculdade. Emma é uma mulher que quer mudar o mundo, fazer a diferença, enquanto Dexter nada mais quer do que o sucesso financeiro. Apesar de terem personalidades totalmente diferentes, Dex e Em acabam se relacionando de um jeito que faz com que, inevitavelmente, voltem a se encontrar ao longo dos próximos 20 anos. Ao descobrir as desilusões e as surpresas que a vida proporciona, Emma e Dexter vão amadurecendo cada vez mais, enquanto ignoram o fato de que o destino se prepara para sua grande entrada triunfal.

"O futuro se estendia à sua frente, uma sucessão de dias vazios, cada um mais desanimador e incompreensível que o outro. Como iria preencher todos eles?"

Um dia é um dos livros que eu mais gosto, se não o meu preferido. Resumidamente, por ele ser simples, original e realista. Mas devo admitir que grande parte da minha admiração por essa obra se deve ao fato de o escritor, David Nicholls, ter me conquistado com sua cativante narrativa, que não é monótona e nem se torna maçante em parte alguma. Além de cativante, é muito bem articulada e engenhosa, não dizia nada explicitamente, ou seja, o leitor tinha que procurar informações. Um tipo de narrativa bem rara atualmente.

"Inveja é uma espécie de imposto que se paga pelo sucesso."

Além da narrativa, o que me impressionou foi o realismo. Nada de lendas, crimes mirabolantes e criaturas sobrenaturais. Simplesmente a história de duas pessoas num único dia, construindo suas vidas enquanto descobrem quem são e o que realmente querem. Com um pouco de romance, drama e comédia (uma mistura que, aliás, nem sempre dá certo, porém não é o caso) Nicholls consegue nos convencer de que a única coisa que dura para sempre num relacionamento é a realidade.

"-Você mesmo disse que as pessoas mudam, não adianta ser sentimental a respeito. O negócio é ir em frente, encontrar outras pessoas."

Devo admitir que comprei o livro por causa de uma resenha que li em uma revista, antes mesmo do livro ser publicado no Brasil, e que não tinha muitas expectativas. Porém, qual não foi a minha surpresa quando Nicholls nos apresentou um mundo original, simplesmente espirituoso e, diferentemente de todos os outros romances atuais, altamente realista.  A idéia de narrar a história, em terceira pessoa, todo dia 15 de Julho de cada ano foi, indubitavelmente, genial e ao mesmo tempo simples. Aliás, possui, também, um enredo impecável com reviravoltas de tirar o fôlego e, claro, drama na dose certa. Um dia realmente me surpreendeu nesses aspectos. Enfim, altamente indicado para leitores que gostam de um romance realista, divertido e cativante.  

Fica a dica de um tumblr para os fanáticos pelo filme da obra, o qual pretendo comentar em breve.